domingo, 4 de agosto de 2013

A questão do Paraguai





      Após o impeachment do ex-presidente paraguaio Fernando Lugo, em junho de 2012, o Paraguai foi afastado do MERCOSUL pelos outros 3 países-membros. Em justificativa, Brasil, Argentina e Uruguai afirmaram que a decisão era uma forma de punição pelo ato considerado uma violação à democracia.

     Em 30 de julho do mesmo ano, a Venezuela se tornou oficialmente membro pleno do Mercosul, aproveitando a ausência do Paraguai, o único país que se recusava a ratificar o protocolo. Enquanto o Paraguai cumpria a suspensão, a Venezuela assumiu a presidência do Mercosul - justamente na vez dos paraguaios. Os demais sócios argumentaram que, por estar afastado, o Paraguai não poderia ocupar o posto.

      Mesmo depois dos membros do Mercosul darem sinal verde para a reintegração do Paraguai - após posse de Cartes em 15 de agosto desse ano -, o governo paraguaio rejeitou a oferta. Cartes alega que o ingresso da Venezuela no bloco e sua presidência rotativa não cumprem as 'normas legais' da união comercial.

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